Vamos à bola

Saudações desportivas

Eu sei que escrevo muitos posts sobre futebol neste blog, mas desta vez eu tenho que escrever e defender as minhas ideias, e também mostrar alguns factos a todos que gostam deste jogo.
Aqui vai... esta semana jogou-se um clássico já com mais de 100 anos de história e para não destoar da tradição, houve casos e falou-se muito. Gostava de dizer que quem alimenta estes casos é a comunicação social, com a TV a repetir demasiadas vezes um lance (por vezes repete-as mais de 5 vezes, e lances que só convêm a estação e não ao espectador); e com os jornais da especialidade, onde têm "comentadores" a darem a sua opinião pessoal e não uma opinião profissional.

Mas eu quero ir a factos, discutiu-se muito a entrada de Luisão (jogador do Sport Lisboa e Benfica) de carrinho sobre Liedson (jogador do Sporting Clube de Portugal), é facto que a entrada é violenta e merecedora de cartão amarelo ou até mesmo o vermelho. O problema não é da entrada, o problema foi do "circo" que foi montado, primeiro foi as constantes repetições do lance e depois veio as declarações de três pessoas que pertencem ao SCP: João Moutinho, Carlos Carvalhal e Costinha (capitão, treinador e Director Desportivo deste clube respectivamente), estes indivíduos tentaram desculparem-se pela derrota ao darem como razão da derrota este lance, pois bem deixem-me que eu vos diga que em termos de cartões vermelhos ficaria 3-1 para o Sporting e vou dizer aqui os que seriam:
1º Vermelho - o jogo estava parado, e um jogador do Benfica (Éder Luis) possuía a bola enquanto um jogador adversário (creio que foi Carriço, corrijam-me se estiver enganado) entra de forma violenta;
2º Vermelho - João Moutinho, entrada perigosa sobre Ramires, o jogador do Sporting entrou de carrinho, com os pitons para cima e acertou no tornozelo de Ramires (este lance já não mereceu o comentário do capitão leonino);
3º Vermelho - entrada de Veloso sobre Kardec, Veloso fez-me lembrar os filmes antigos do "Karate kid", ou até mesmo o Bruno Alves, cravar os pitons nas costas de outro enquanto se está a disputar uma bola aérea é obra.
Estes lances os lagartos já não conseguiram ver, é triste quando não se assume a derrota com seriedade. Quanto ao jogo de Terça-Feira estamos conversados.

Eu tenho ouvido os disparates todos do Sr. Presidente do F.C.P, uma coisa... eu não leio F.C.P mas sim P.C.F (Pinto da Costa Football) e vejo que ele está cada vez mais velho e que a memória deste personagem já falha, ele fala em “Campeonato dos túneis” como ele tivesse moral para falar sobre túneis, alias ele é o maior especialista destas coisas “Túneis Jorge Nuno, já a 30 anos ao serviço do F.C.Porto”. Este senhor fala também que é sempre prejudicado e que os clubes do Sul são os que têm mais regalias, nada mais falso, e porque é que é falso? Vou já dizer… O F.C. Porto (a par do Sporting mas não o mesmo número) acolheu 4 finais da Taça de Portugal, já com o Estádio Nacional construído, por isso não venham com tretas porque destas finais ganharam três. Já que estamos a falar da Taça de Portugal há um episódio que mete o clube que é a grande vítima, a nossa Federação Portuguesa de Futebol e Sport Clube Lusitânia. Pois bem… na época 1963/64 o Porto era para disputar a 2º mão da Taça de Portugal nos Açores, mas só que não jogou devido a mau tempo que se fazia sentir naquela época. NOTA: o Porto tinha empatado em casa na 1º mão a 0. Agora o blogger pensa “então e o jogo foi adiado para outro dia não?” vou explicar: o F.C.Porto quis que o jogo fosse nas Antas, mas o clube Açoriano não aceitou, então os dois clubes acordaram e sobre alçada da FPF que o Sport Clube Lusitânia perdesse a eliminatória da Taça e em troca o Porto faria um jogo amigável de beneficência nos Açores. Passou-se 46 anos e este jogo nunca se realizou, ou seja, o Porto nesta época comprou (sem aspas) um jogo para jogar uma final e não soube cumprir o acordo. Nem a cumprir os próprios acordos sabem.
Em jeito de conclusão queria só dizer que o futebol do meu país cheira mesmo muito, mas mesmo muito mal. Obrigado e viva ao Benfica.