terça-feira, 9 de março de 2010

1º Post (ou a ruína dum blogger)

Acho que para primeiro post ficava bem avisar uma coisinha já (até podiam ser mais mas há algumas que agora não me lembro e depois era uma chatice voltar atrás) e essa coisinha que quero avisar é de que estão, pura e simplesmente, a perder o vosso tempo. Eu também estou um pouco, mas eu sei de mim, agora vocês é que já não podem dizer que não foram avisados. E com isto passa a ser oficial que apenas meia dúzia que logo por azar ou perdeu o autocarro ou já não se lembra onde escondeu a coca me irá ler. Nada que a mim me aborreça por aí além, pronto, talvez ainda seja capaz de pensar nisso uns metros quando uma vez ou outra sair de casa e esteja a chover - é que a mim o sentimento de culpa aperece sobretudo quando me acontece alguma coisa que não gosto. E muitas vezes quando faço alguma coisa muito fraquinha - como este post - nem que tenha a culpa de ter de sair à pressão.
(Quem não gostar que se f***. - Esta parte está entre parêntesis e... não me responsabilizo por ela.)
Mas adiante, e poupando-vos aquela parte em que seria muito divertido falar de mim e de qualquer humilhação que possa ter feito só para ver se ainda aí estavam, o que eu vos queria mesmo falar é de organizações. Há-as para tudo, políticas, recreativas, pronto... tretas dessas. E o que há engraçado nelas, pelo menos para mim, é a forma como se juntam pessoas para toda essa trampa. (Agora lembrei-me que participar num blog é um pouco parecido, espero que os meus colegas não me levem a mal... caso contrário não serei eu a dar entrada no Hospital por hematomas resultantes duma queda de escadas.) Adoro ver como algumas pessoas falam do que representam, as vezes como se fosse a melhor coisa do mundo. "Aqui a gente... bem, nós... é assim e depois também... e muita gente vem aqui e diz que sim, que é bom, e pronto....de modos que é mais ou menos isto." E lá dentro, pois há a tendência para falarem muitas vezes - sobre nada a maior parte do tempo - e começa a opinião geral: "Pois é... nós aqui... as coisas que fazemos e ninguém nos liga. As pessoas não sabem mesmo nada." Há um relógio no tecto da sala (para se lembrarem que a certas horas é bom ir ao café lá abaixo matar um tempinho). O D.Juan lá do sítio lança uns olhares a secretária que depois fica logo vermelha (ou pode arriscar-se a um estalo no meio dos cornos), o presidente (que também pode ser mulher, não discriminar) olha para aquilo tudo e traz uns papéis as cores bem engraçados para entreter a malta, e quando se lembra (pois nem sempre se lembra, a secretária pode ter umas pernas muita boas e distraí-se - e caso seja uma mulher a mandar está certo que é lésbica pois toda a gente sabe que secretários é coisa que não existe) e manda tudo embora a dizer que para a próxima sessão quer tudo acabadinho. E no final de tudo isto, não se faz nada, e vai tudo para casinha, contentes, dormir que nem uns anjinhos... e acordam no dia seguinte mais estúpidos.
Pode haver uma ou outra excepção.

E pronto, a única pessoa que chegou até ao fim desta minha primeira tentativa de post já tem uma corda bem amarrada à árvore e merece o aplauso de todos pela força de vontade.
(Acho que o gajo vai desistir a meio, a dizer que aquilo lhe faz comichão à pele ou assim)

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